Que 2022 seria um ano muito desafiador, todo mundo já sabia! Assim como em 2021, ainda tínhamos muitas incertezas trazidas com a pandemia de Covid-19, o cenário político brasileiro e tantas outras questões que consumiram a nossa atenção. A grata surpresa veio ao olhar os resultados de tudo o que conseguimos construir em conjunto nos últimos meses: disseminar conhecimento, explorar novas áreas, incluir pessoas e expandir nossa comunidade! Para aquecer o coração, tivemos uma retomada dos encontros presenciais e foi muito bom rever ou conhecer as pessoas que fazem nosso trabalho chegar mais longe.  

Ao longo do ano, oferecemos oito cursos: A primeira edição do Dados 360 (e a quarta na existência do curso), que deu origem a uma versão assíncrona do conteúdo; as videoaulas do curso Publicadores de Dados: da gestão estratégica à abertura; a segunda edição do curso Python para Inovação Cívica, além de três cursos inéditos: Investigações Digitais: OSINT para jornalistas e ativistas, oferecido para um grupo restrito de participantes; a série de cursos No alvo, realizada em parceria com o Instituto Fogo Cruzado, e o curso Publicadores: abrindo dados com o CKAN

Os cursos geraram conteúdos que ficam abertos à comunidade de dados, como o tutorial Raspagem de dados sem programação (Dados 360), Checagem de imagens: cronolocalização de fotos (OSINT), o tutorial Introdução a Git e GitHub: Colaborando com projetos de código aberto, um trecho traduzido da documentação Instalação do Docker Compose (Python), o webinarO uso do CKAN no ecossistema de dados abertos (Publicadores CKAN) e a planilha com Base de dados de Segurança Pública (No Alvo).

Além disso, produzimos outros cinco tutoriais e quatro webinars ao longo do ano, que você pode consultar no site da Escola de Dados.  

Pela primeira vez, realizamos o Coda Amazônia. O evento ocorreu na Universidade Federal do Paraná e contou com mais de 35,5 horas de programação, entre painéis e workshops práticos. Totalmente gratuito, a documentação em texto dos workshops foi disponibilizada no site do evento, que já tem mais de 3,6 mil acessos. Já a sétima edição do Coda.Br, realizada em São Paulo, teve, pela primeira vez, uma programação híbrida, com mais de 400 participantes. 250 bolsas de gratuidade foram oferecidas para aumentar a participação de grupos sub-representados na área de tecnologia. A diversidade de perfis dos palestrantes e público, aliás, foi um dos itens mais bem avaliados pelos participantes, ao lado dos quesitos “conteúdo” e “infraestrutura”. 

Neste ano a Escola de Dados também se transformou internamente: o competente jornalista Adriano Belisário, que esteve à frente da coordenação da ED nos últimos quatro anos, saiu para uma temporada de estudos fora do país. O programa passou a ser coordenado pela jornalista de dados e especialista em Lei de Acesso à Informação em municípios, Jamile Santana, mulher negra e mãe. 

E com esse gancho, te contamos o que vem por aí em 2023: você pode esperar da ED novas edições dos cursos já consagrados, além de conteúdos inéditos, a estruturação da rede de pessoas instrutoras que vai fortalecer a nossa comunidade e a democratização do conhecimento em dados. Mais uma edição do Coda Amazônia está sendo construída junto com um grupo de trabalho de profissionais e entidades da Amazônia e uma reformulação no formato do Coda.Br está a caminho, bem como ações mais direcionadas para inclusão de grupos sub-representados na área da tecnologia. 

Nada disso seria possível sem a ajuda dos nossos parceiros. Então aqui vai o nosso muito obrigado a Open Society Foundations, Instituto Hivos, Google News Initiative, Fundação Lemann, Imaginable Futures, Python Software Foundation, Abraji, Knight Center, PCDaS/Fiocruz, Tableau, ESPM, Transparência Brasil, Núcleo Jornalismo, Tactical Tech, Lagom Data, Pulitzer Center, Instituto Fogo Cruzado e outras dezenas de pessoas que acreditaram no nosso trabalho neste ano.   

Sua participação e apoio é fundamental para seguirmos nossa missão de democratizar o acesso aos dados e aos conhecimentos ou tecnologias necessárias para extrair o máximo potencial destas informações.

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