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No primeiro workshop do Bellingcat para o público brasileiro, Giancarlo Fiorella compartilha as principais ferramentas usadas pelo Bellingcat em investigações com dados abertos. A agência, criada em 2014, é formada por investigadores de diversos países e ganhou destaque após publicar investigações surpreendentes feitas com fontes abertas, por meio da técnica conhecida como open-source intelligence (OSINT). Uma das mais famosas é a cobertura da guerra na Síria, onde evidências do uso de armas químicas contra cidadãos foram descobertas.
Dividindo o workshop em três partes, Fiorella começa apresentando o Bellingcat’s Online Investigation Toolkit, um conjunto de ferramentas abertas e geralmente gratuitas usadas pela equipe do Bellingcat em investigações digitais. Segmentada por tema, a página fornece uma gama de instrumentos para os mais diferentes tipos de objetos em análise: mapas, redes sociais, imagens, vídeos e muito mais. De acordo com o investigador, a ideia de que os dados estão por toda parte é a coluna vertebral das investigações feitas pelo grupo. Estes dados e informações podem assumir diversas formas: publicações em redes sociais, o posicionamento de uma sombra em uma foto, imagens de satélite, entre outros.
Entre as ferramentas apresentadas destacam-se o Smat app, onde é possível fazer buscas por palavras-chave em redes sociais e fóruns como o 4chan. Sempre atrelando a teoria com a prática, Fiorella comentou como a ferramenta permitiu o rastreio de mensagens de ódio após ações de grupos extremistas, assim como a plataforma 4plebs, que arquiva conteúdos coletivos no 4chan.
Em seguida, o investigador do Bellingcat mostrou o trabalho que a organização realizou com a agência Forensic Architecture, em que mapearam os atos de violência policial nos Estados Unidos durante as manifestações do movimento Black Lives Matter. Através de vídeos disponibilizados nas redes sociais, o projeto catalogou os casos com a geolocalização de onde ocorreram. Com isso, foi possível criar um mapa nacional das ocorrências que aconteceram entre o mês de maio e agosto, facilitando assim o acesso a evidências em futuros usos nos tribunais, por exemplo.
Por fim, Fiorella explicou o fluxo do trabalho feito pela Bellingcat nas investigações com fontes abertas e destacou a utilidade de ferramentas como o Tweetdeck na busca por materiais.
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FERRAMENTAS E REFERÊNCIAS