_MG_9302A Escola de Dados já ofereceu duas edições do seu curso presencial “Introdução ao Jornalismo de Dados“, a primeira em Salvador e a segunda no Rio de Janeiro. Foram 25 alunos em cada cidade, estudantes e jornalistas profissionais interessados em aprender novos recursos para aproveitar melhor o uso de dados no trabalho jornalístico. Depois de uma semana intensiva de aulas, o feedback das turmas superou nossas expectativas. Alguns participantes escreveram para a gente contando o que aprenderam no curso e por que o indicariam para colegas jornalistas.

Se os depoimentos deles te animarem a conhecer um pouco mais sobre o universo do jornalismo de dados, inscreva-se no nosso próximo treinamento, que vai acontecer em São Paulo entre os dias 6 e 10 de abril, de 14h às 20h. As inscrições podem ser feitas até as 23h59 do dia 22 de março, por meio de um formulário online (clique aqui para acessá-lo).


Fiz o curso “Introdução ao Jornalismo de Dados”, oferecido pela Escola de Dados, em dezembro do ano passado no Rio de Janeiro. Eu vi ali uma oportunidade de me inteirar com novas ferramentas e conhecer gente interessante – alunos, professores e convidados. A semana de imersão em dados foi importante para conhecer mais da cultura de transparência e aprender a mexer em softwares e sites que minimizam e/ou melhoram o nosso trabalho.

Que tal fazer apresentações e gráficos interativos usando sites gratuitos? Que tal trabalhar sem dificuldades com planilhas do Excel que têm mais de 2 mil linhas? Ou que tal usar uma extensão do Chrome que “pega” dados de páginas na internet e te entrega tudo numa planilha? Foi isso e mais um bocado que eu aprendi em uma semana, rodeada de estudantes e jornalistas de cidades, idades e experiências diferentes. Certamente valeu a pena! E, felizmente, tenho colocado o aprendizado em prática.

Todo mês faço um relatório baseado nos acessos ao site da revista em que estagio, o que me põe diretamente em contato com planilhas e gráficos. Fora isso, quando quero salvar um vídeo publicado no Instagram – e não há essa opção ao apertar o botão direito do mouse –, já abro o código da página e resolvo o problema. Se o site da Câmara dos Deputados não me dá a opção de baixar um arquivo sobre o uso da cota parlamentar de determinado político, sei que posso resolver rapidamente esse problema com uma raspagem de dados. Recomendo esse curso fortemente a todos que se interessam por jornalismo e novas tecnologias.

  • Gabriela Caesar, estudante de Jornalismo da PUC-Rio e estagiária da Revista Piauí. Participou da turma de Introdução ao Jornalismo de Dados no Rio de Janeiro.

Depois de ficar 5 anos trabalhando com publicidade digital, voltei ao jornalismo e estava em busca de entender qual o momento da área, em que eu deveria focar para me atualizar. Apareceu o curso da Escola de Dados e, despretenciosamente, inscrevi-me. Depois de 6 meses trabalhando com jornalismo digital, posso dizer que o curso foi um marco para que eu entendesse o momento desafiador que o jornalismo vive.

Com as aulas intensivas, entendi como o processo de apuração ganha com a tecnologia, como os dados podem ser nossas fontes mais confiáveis e, principalmente, quais os caminhos para dominar as tantas disciplinas de que necessitamos para trabalhar com jornalismo digital. Nunca pensei que fosse conseguir programar e, timidamente, eu consegui!

Foi um prazer e um aprendizado enorme perceber que o jornalismo digital conta com iniciativas como a da Escola de Dados. Nós precisamos disso para sermos melhores profissionais, as empresas jornalísticas precisam abrir frentes de investimento nisto para sobreviver no mercado e, mais do que tudo, a sociedade precisa destes materiais para discutir e evoluir. Fazer este curso foi um privilégio!

  • Gabriela Silva, editora digital do Diário Catarinense. Participou da turma de Introdução ao Jornalismo de Dados no Rio de Janeiro.

Sempre que me deparava com dados na minha rotina de repórter, pensava: “ah, se eu soubesse um pouco mais de jornalismo de dados…”. Perdi a conta de quantas matérias apurei e escrevi fazendo milhares de contas na mão grande, quantas vezes me perdi nos bancos de dados, quantas horas desnecessárias gastei e como não tinha a menor ideia de como usar planilhas do Excel, do Google ou de qualquer outra plataforma.

Quando soube do curso de Introdução ao Jornalismo de Dados que seria ministrado na Faculdade de Comunicação da UFBA, onde eu tinha acabado de completar a graduação, achei que seria minha chance de mudar um pouco as coisas e facilitar minha vida. No início, todos aqueles nomes de programas pareciam difíceis demais até mesmo de lembrar. Mas não demorou muito para que eu ficasse encantada com o que os instrutores estavam me apresentando.

Não me tornei uma especialista em jornalismo de dados; é verdade. Contudo, conheci ferramentas incríveis que podem nos fazer enxergar pautas muito legais, interessantes e relevantes. Hoje, entendo que, enquanto mais pessoas não souberem da existência dessas ferramentas (e como funcionam, nem que seja minimamente), todas essas pautas podem continuar escondidas ou se perder. E isso não deve acontecer.

Além disso, encontrei formas diferentes de fazer meu trabalho. Felizmente, já pude colocar em prática algumas dessas novas técnicas e descobrir outras maneiras de apurar, de produzir e de fazer jornalismo. Espero que, em breve, tenha a oportunidade de usar tudo que aprendi.

  • Thais Borges, Repórter do Correio*. Participou da turma de Introdução ao Jornalismo de Dados em Salvador.

O curso Introdução ao Jornalismo de Dados, ministrado na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal baiana, em novembro, foi dinâmico, assim como aprendemos que as tabelas podem ser. O curso foi prático, com exposição de possíveis caminhos para encontrar a notícia estando diante de números ou grande volume de informações. Também recebemos dicas de como fundamentar as escolhas na hora de exibir o resultado dessa busca de forma eficiente e elegante.

Aprendemos lições simples, como aprender a “fazer as perguntas certas” às tabelas e aos programas que filtram os dados; mas também aprendemos a simplificar tarefas que custariam muitos dias ao profissional de comunicação que tem o tempo como fator decisivo nas redações e agências.

A turma fez as suas próprias experimentações e isso foi muito bacana, principalmente por conta da equipe de bons profissionais que ministraram as aulas. O curso teve caráter introdutório, como se propôs, o que significa dizer que, embora não tenhamos nos tornado especialista em raspagem de dados e tantas outras tarefas cabeludas que nos foram apontadas, conseguimos saber que noticiar usando dados é uma tarefa possível e instigante.

  • Alexandro Mota, Repórter do Correio*. Participou da turma de Introdução ao Jornalismo de Dados em Salvador.

O retorno à faculdade como aluno de mestrado na Universidade Federal da Bahia (UFBA) me colocou em contato com os mais variados desdobramentos que o chamado “ciberespaço” nos oferece. A compreensão do jornalismo de dados, pelo curso oferecido pela Escola de Dados em parceria com a UFBA e o Grupo de Jornalismo Online (GJOL), foi como abrir uma caixa-preta. Eu, “jornalista de texto e imagem”, acessar bancos de dados oficiais parecia, no mínimo, muito difícil. O mais revelador foi saber que não só é possível, como temos cada vez mais informações disponíveis – asseguradas por leis, inclusive.

Também aprendi que o jornalismo de dados não se esgota na coleta, sistematização e publicação desses dados. O trabalho ainda envolve a possibilidade de cruzar e interpretar dados, o que pode ser uma fonte inesgotável de pautas, força motriz do jornalismo. Todo esse contexto, aparentemente complicado e exaustivo, se torna fascinante quando alcançamos respostas com os dados. No processo, é reconfortante saber que alguma falta de domínio técnico não faz tanta diferença assim, pois o trabalho pode ser colaborativo. E, a partir dele, podemos trazer à tona pontos adormecidos do objeto analisado.

  • Tiago Nery, estudante do mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia. Participou da turma de Introdução ao Jornalismo de Dados em Salvador.

As bases de dados reconfiguraram radicalmente a produção, edição, circulação, distribuição do jornalismo. Compreender essa mudança, novos processos, técnicas e linguagens são fundamentais para o exercício da profissão em um ecossistema midiático na era do Big Data.

O curso promovido pela Escola de Dados foi um farol a nos guiar pelo acesso aos dados, com as técnicas de raspagem e limpeza das informações, de organização em tabelas dinâmicas para facilitar a leitura e interpretação dos bancos de dados, bem como de composição de novas narrativas utilizando recursos e ferramentas que permitem “fazer um novo jornalismo” cada vez mais colaborativo, interativo e com densidade informativa.

  • Yuri Almeida, consultor em jornalismo e mídias sociais e diretor da Maracatu Digital. Participou da turma de Introdução ao Jornalismo de Dados em Salvador.