Em sua quarta edição, a Conferência de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais (Coda.Br) irá reunir em São Paulo nos dias 23 e 24 de novembro alguns dos principais nomes da área, do Brasil e do mundo. O evento já se firmou como o principal encontro dedicado ao tema na América Latina e, neste ano, terá 7 convidados internacionais e mais de 50 workshops práticos. 

Estarão presentes Aaron Pilhofer, criador do DocumentCloud e ex-editor de dados do The Guardian e do New York Times; Alexis Wichowski, professora da Universidade de Columbia; Cheryl Philips, fundadora do Stanford Computational Journalism Lab; Helena Wittlich, editora do Tagesspiegel Innovation Lab, que ganhou o Data Journalism Awards (DJA) na categoria inovação neste ano; Meghan Hoyer, editora de dados da Associated Press; Momi Peralta, da equipe de multimídia e interatividade do La Nación, que levou o DJA na categoria de melhor portfólio para grandes redações; e Matt Kiefer, editor de dados no The Chicago Reporter. 

Os painéis debaterão temas como jornalismo de dados local, produtos inovadores baseados em dados e os riscos da desinformação. Na abertura, Cheryl Philips e Matt Kiefer se juntam a Cecília Oliveira (Fogo Cruzado) para mostrar como conseguiram, com colaboração e tecnologia, lidar com os desafios de produzir investigações guiadas por dados em pequenas redações. No domingo, Meghan Hoyer e Aaron Pilhofer compartilharão suas experiências com desenvolvimentos de produtos e, encerrando os painéis, Alexis Wichowski, Tai Nalon (Aos Fatos) e Jonathan Phillips (USP) debatem os desafios relacionados à incerteza e desinformação ao lidar com dados.

Na noite do dia 23 de novembro, o Coda.Br também premiará os vencedores da primeira edição do Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, iniciativa inédita criada para incentivar a excelência no uso de dados por jornalistas para questionar, analisar e investigar as questões que afetam a sociedade brasileira. Além de apresentações dos finalistas brasileiros, o evento contará também com a presença de algumas das vencedoras do prêmio internacional Data Journalism Awards 2019. Helena Wittlich e Momi Peralta irão compartilhar dicas e estratégias sobre como construir projetos jornalísticos baseados em dados de sucesso, a partir da experiência do Der Tagesspiegel e do La Nación.

O Coda.Br é realizado pela Escola de Dados, programa da Open Knowledge Brasil, em parceria com a Google News Initiative. A conferência conta com o apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), da agência Volt Data, da Python Software Foundation, da Café.art.br e do Consulado Alemão. 

Serviço

4ª Conferência Brasileira de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais (Coda.Br)
Programação: https://codabr19.sched.com/
Data: 23 e 24 de novembro
Valor: R$ 250 (estudantes) e R$ 300 (profissionais)
Inscrições e mais informações: http://coda.escoladedados.org
Local: ESPM – Vila Mariana (R. Dr. Álvaro Alvim, 123)

Contato de imprensa

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SOBRE A ESCOLA DE DADOS

A Escola de Dados é uma rede global, presente em mais de 20 países, com a missão de capacitar cidadãos no mundo dos dados, de modo a contribuir com o fortalecimento das democracias. Atua há quatro anos no Brasil como o braço de capacitação da Open Knowledge Brasil (OKBR), com foco na formação de ONGs e jornalistas, ensinando-os a usar dados abertos para estimular o debate bem informado, promover transparência e criar narrativas eficazes para suas agendas. Responsável por dezenas de tutoriais e formações presenciais e online: milhares de pessoas em todo o mundo já aprenderam com a rede a trabalhar com dados abertos.

SOBRE A OPEN KNOWLEDGE BRASIL

Criada em 2013, a Open Knowledge Brasil (OKBr) – também chamada de Rede pelo Conhecimento Livre – é, no Brasil, o braço da Open Knowledge Internacional, já presente em 66 países. É uma Organização da Sociedade Civil (OSC) sem fins lucrativos e apartidária, que utiliza e desenvolve ferramentas cívicas, projetos, análises de políticas públicas e jornalismo de dados, além de promover o conhecimento livre nos diversos campos da sociedade. Na esfera política, tem como meta tornar a relação entre governo e sociedade mais próxima e transparente.

A promoção do saber é a principal bandeira da Open Knowledge Brasil. A organização acredita que o conhecimento deve estar presente em todo o cotidiano – tanto no online quanto no off-line – por sua capacidade de gerar grandes benefícios sociais. Conhecimento livre é qualquer bem – seja conteúdo, dados ou informação em geral – que qualquer um tem condições de usar, reutilizar e redistribuir sem restrições.

Além de organizar eventos e cursos voltados à transparência de dados, a Open Knowledge Brasil desenvolve e apoia projetos independentemente ou em parceria com outras organizações.