Do céu ao solo: geojornalismo com dados de queimadas e desmatamento
O workshop “Do céu ao solo: geojornalismo com dados de queimadas e desmatamento” teve o objetivo de apresentar conceitos básicos para usar dados geográficos no jornalismo, por meio de aplicativos de geolocalização. O Google Earth Pro foi uma das ferramentas abordadas, bem como o uso de imagens de satélite do Sentinel Hub no aplicativo EO Browser, o gerenciamento de dados no QGIS e a criação de mapas interativos no Flourish. A atividade foi facilitada por Gustavo Faleiros, editor da Rede de Investigações sobre Florestas Tropicais (Rainforest Investigations Network) do Pulitzer Center e Juliana Mori, diretora editorial do veículo InfoAmazonia.
O conceito de geojornalismo, segundo Faleiros, diz respeito a contar narrativas de um determinado lugar com auxílio de cartografia, sensoriamento remoto e dados ambientais aliado a histórias geolocalizadas. Ou seja, a vivência da população permite a divulgação de dados e mapas, com o intuito de alertar sobre temas como as mudanças climáticas. Essa tem sido a trajetória por trás do InfoAmazonia, fundado pelos dois palestrantes em 2012.
Para iniciar uma análise geoespacial, é preciso levar em consideração três fatores: primeiro, a resolução – se a observação será local, regional, de um ecossistema ou global; segundo, a questão temporal – frequência, duração e/ou mudanças (antes e depois); e por último, o fator espacial – a distância, a intersecção e/ou comparação.