18  e 19/11 – ESPM SÃO PAULO (CAMPUS ÁLVARO ALVIM)
R. DR. ÁLVARO ALVIM, 123 – VILA MARIANA

VERSIONANDO AS SUAS ANÁLISES COM GIT E GITHUB

DIA:
18/11

HORÁRIO:
15:45h

DURAÇÃO:
1:30h

Nível:
Básico

Sobre o workshop

Texto por Bianca Muniz

 

Para a realização dessa atividade, a instrutora Maria Fernanda Souza começou apresentando alguns conceitos importantes para se aventurar no mundo do Git/Github, como: versionamento – controle de versões diferentes de um projeto que você está trabalhando, com detalhes sobre o momento da alteração e o que foi alterado; Git – ferramenta de código aberto utilizada para gerenciar o versionamento; e GitHub – repositório de projetos que utilizam o Git.

Em seguida, Fernanda mostrou como é o fluxo de trabalho com o Git. No seu computador, você cria um projeto Git. O Git é um programa que existe para monitorar os arquivos em nossa máquina, mas, para otimizar o trabalho e evitar que ele monitore todo o computador, deve-se especificar qual pasta deve ser monitorada, o que é chamado de projeto.

No exemplo realizado na atividade, foi criado um projeto Git, uma pasta chamada Análises. Assim, é possível adicionar um arquivo em Python com análises do usuário chamado analises.py. Mas, esse arquivo ainda não está sendo monitorado pelo Git, pois só foi criado na pasta. Para corrigir isso, é preciso indicar para o Git que adicione o arquivo ao seu fluxo de monitoramento usando o comando git add + o nome do arquivo (no exemplo, seria git add analises.py). Depois, envia-se um comando para o git adicionar o arquivo ao seu “observador”.

O Git mantém um histórico que registra as alterações feitas nos arquivos. Essas alterações são registradas em versões por meio de commits. Após adicionar o arquivo ao observador, deve-se criar um commit, que é uma nova versão do projeto. Isso é registrado no histórico do Git, permitindo o acompanhamento das mudanças ao longo do tempo.

Ao realizar um commit, também é recomendado criar mensagens descrevendo o que foi feito. Uma boa mensagem precisa ser objetiva, normalmente com um verbo conjugado em terceira pessoa do singular. 

Tudo isso é feito offline, não no servidor web. Para inserir no Github, deve ser feito um git push. Caso sejam feitas alterações no arquivo que agora está no servidor e que não foram feitas localmente, pode-se fazer um pull, que registra as atualizações do projeto no servidor no projeto local.

Na parte prática do workshop, a instrutora solicitou a instalação do GitHub desktop, uma versão “mais amigável” que o terminal para fazer o controle de versionamento. Foi criado um repositório no github, renomeado com o username do github. Nesse repositório foi adicionado um arquivo em markdown chamado “README”. As alterações no README criam uma página inicial personalizada em seu Github.

 

Referências

Versionando suas análises com Git e GitHub

Instalação do Git

Instalação do GitHub Desktop

GitHub de Maria Fernanda Souza

Guia da Escola de Dados de introdução ao Git e GitHub

Ferramentas gráficas

ProGit (versões kindle e livro digital)

Documentação do GitHub

Dicas de Git (feitas pelo GitHub)

Boas práticas de mensagem de commit

A Note about Git Commit Messages

Tutorial de markdown (em português brasileiro / PT-BR)

Inspirações de README (em inglês americano / EN-US)

Pré-requisitos da atividade

Instalar o Git e GitHub Desktop.

mariafernanda

MARIA FERNANDA SOUZA

Engenheira de dados na Jusbrasil, Cientista da Computação pela UFRPE, membra do PyLadies Recife, embaixadora de Inovação Cívica da Open Knowledge Brasile, foi co-Embaixadora do Women in Data Science Recife (WiDS Recife) nas edições de 2020 e 2021.

Visite os sites das edições anteriores: 20162017201820192020, 2021 e 2022.

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