CONTANDO HISTÓRIAS COM MAPAS E DADOS LOCAIS COM STORYMAP

Texto por Lucas Veloso

 

Com as redes sociais e os conteúdos cada vez mais visuais, as matérias jornalísticas demandam planejamento e criatividade por parte de quem produz e pensa as narrativas. 

Neste workshop, Tatiana Pará, professora do Instituto Federal do Pará, mestre em desenvolvimento e gestão da Amazônia, especialista em Geotecnologias e Engenheira Agrônoma, propôs uma atividade com o uso do StoryMap. 

O StoryMap é uma ferramenta gratuita que permite aos usuários contar histórias e registrar eventos a partir da marcação do local de cada um. Tatiana explicou que a plataforma é bem intuitiva e fácil de usar. Como exemplo, ela lembrou de uma oficina que ministrou para adolescentes em que pediu que eles contassem sobre suas vidas por meio da plataforma.

No encontro, a proposta foi criar uma apresentação sobre a crise climática no Brasil, principalmente sobre a onda de fumaças que atingiu São Paulo em setembro de 2022, resultado das queimadas na Amazônia. Em Manaus, o problema também se tornou recorrente: a fumaça das queimadas começou a invadir a cidade em agosto de 2023, piorou nos meses seguintes, e culminou em péssimos níveis de poluição na região. Diante da proximidade desses acontecimentos e da urgência por soluções, esse foi o assunto escolhido para se desenvolver no StoryMap.

Para começar a utilizar a ferramenta, é preciso fazer login com uma conta do Google. Uma vez logado na plataforma, é hora de começar a explorar. O StoryMap permite ao usuário adicionar uma tela para cada lugar de sua história, e em seguida definir a localização, que pode ser feita por texto, nome do local ou endereço exato. 

Quanto ao design, há algumas predefinições disponíveis, como a de personalização do pin de localização com uma imagem. Além dos mapas, as histórias podem ser contadas utilizando outros recursos como o upload de fotografias e imagens. O conteúdo produzido também pode ser incorporado a outras plataformas como o X (antigo Twitter), Dailymotion, Google Maps, Flickr, YouTube e Vimeo. 

Tatiana recomendou que cada apresentação tenha, em média, 20 telas – mas, claro, a depender da narrativa, essa sugestão pode mudar. Além disso, a instrutora recomendou que, antes de se aprofundar no tema, seja apresentado o contexto de cada história.

 

Referências

StoryMap

Sem pré-requisitos.