Texto por Lígia Bernar
Revisado pela Escola de Dados

 

A comunicadora colombiana Nathaly Espitia Diaz, da Internews, iniciou seu workshop com uma dinâmica para que participantes pudessem entender melhor o conceito de anonimato, que consistiu na adoção de pseudônimos – a turma podia escolher nomes de plantas, árvores, frutas e ervas da Amazônia.

Para Nathaly Diaz, é essencial que jornalistas e defensores dos direitos humanos e ambientais cuidem da saúde mental. “É importante integrar momentos para se desconectar de espaços digitais, cuidar da saúde mental e implementar rotinas que permitam a segurança física”, afirmou.

 

 

Nathaly também considera importante que trabalhadores da comunicação e defensores reflitam sobre os riscos das atividades que praticam, a partir de um exercício de indagações: 

• • O que eu faço? 
  • Quem sou eu? 
  • Com que tipo de informação eu lido? 
  • Com quem eu entro em contato regularmente e o que essas pessoas fazem?
  • Com quem eu falo todos os dias?

 

Na parte mais teórica do workshop, a comunicadora Nathaly Diaz mostrou como funciona o mapeamento das informações: 

• • Classificação: com que tipo de informação estamos lidando?
  • Gerenciamento das informações: como estamos usando essas informações?
  • Canais: quais canais estamos usando?

 

 

Diaz definiu o que seriam informações públicas, sensíveis e privadas. Pediu para que a turma fizesse alguns exercícios práticos – escrever exemplos desses tipos de informações, que depois foram compartilhadas de forma oralizada. Também explicou a diferença entre as definições de privacidade (protege o acesso à informação), e segurança (protege a integridade da informação), e explicou sobre criptografia.

A turma ouviu dois episódios do projeto “Convite”, que consiste em postais sonoros com o objetivo de promover o autocuidado digital de defensores de direitos humanos e lideranças (guardas) indígenas, cimarronas e camponeses da Colômbia.

Sem referências.