Na sua quarta edição, o Cerveja com Dados carioca voltou à Casa Pública, onde o encontro estreou na cidade. Mais uma vez, a noite foi de casa cheia. Cerca de 80 pessoas comparecem ao evento, que contou com 4 apresentações e a presença da Cervejaria Molotov.
Desta vez, o Cerveja com Dados ocorreu na terça, dia 19 de fevereiro, simultaneamente à edição de Porto Alegre. No Rio de Janeiro, a noite começou com a apresentação de Mariana Simões. Responsável pela Casa Pública, era era nossa anfitriã e assumiu o microfone para apresentar o espaço e o projeto Baía 360. Esta série de reportagens da Agência Pública utiliza tecnologias de realidade virtual para fazer o público vivenciar de perto os conflitos e problemas ambientais de um dos cartões postais da cidade, a Baía de Guanabara.
Na sequência, foi a vez de Felipe Grandin mostrar o Mapa das Milícias, uma iniciativa inédita do G1 que utilizou cruzamentos de dados e muita investigação em campo para trazer um panorama das áreas controladas por milicianos na cidade. O resultado é surpreendente: cerca de 2 milhões de moradores do Rio de Janeiro vivem em locais controlados por milícias. Na apresentação, Grandin contou os bastidores da produção das reportagens e mostrou algumas das técnicas utilizadas.
Depois, foi a vez de Roberto Maleson falou do universo de dados esportivos, apresentando o projeto Rotatividade dos Técnicos, desenvolvido pela equipe do Globoesporte. A partir de um extenso levantamento, a reportagem mostrou o vai-e-vem de técnicos na elite do futebol brasileiro em uma série de visualizações. Na média, o tempo de vida de um técnico no cargo é de apenas seis meses. O especial é dinâmico, sendo atualizado constantemente com as novas movimentações do futebol.
Para encerrar, Judite Cypreste apresentou o projeto Colaboradados, uma iniciativa independente para fortalecer a transparência e facilitar o acesso a dados abertos no Brasil. Durante sua apresentação, também foram discutidos alguns temas atuais, como os empecilhos do Twitter aos chamados “bots do bem”, robôs que utilizam da automação para aumentar o controle social sobre o poder público ou favorecer a transparência. É o caso do bot @colaboradados e da @RosieDaSerenata, que tiveram suas credenciais suspensas recentemente na plataforma.
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